Nesta carta de abril, abordamos a expansão do mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Com frequência, perguntam se os FIDCs estão “na moda”. Minha resposta é sempre a mesma: estão, sim, em voga — mas vieram para ficar. Diferentemente de modismos, que costumam ser efêmeros, os FIDCs têm fundamentos sólidos. Esses fundos, voltados à aquisição de direitos creditórios — como recebíveis de empresas e outros tipos de dívidas —, constituem uma alternativa interessante tanto para investidores quanto para tomadores de crédito. Um dos principais impulsionadores desse crescimento é a busca por diversificação em um cenário econômico instável.
Os FIDCs podem oferecer retornos atrativos, frequentemente superiores aos de aplicações tradicionais, como a renda fixa, a depender do risco associado aos ativos da carteira. Isso tem despertado o interesse de investidores que buscam uma boa relação risco-retorno. A digitalização e o avanço na gestão de dados financeiros também contribuíram para a eficiência na análise de crédito e operação dos fundos. O surgimento de fintechs e plataformas digitais tem facilitado a conexão entre empresas que necessitam de capital e investidores potenciais. Outro fator relevante é o aperfeiçoamento regulatório. A atuação mais clara da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) trouxe maior transparência e segurança, fortalecendo a confiança no setor.
A expansão dos FIDCs reflete, ainda, a necessidade das empresas por liquidez ágil e eficiente, especialmente diante de juros elevados e menor oferta de crédito bancário. Com acesso facilitado a recursos por meio desses fundos, é possível melhorar o fluxo de caixa e financiar operações com maior flexibilidade. Ainda assim, é fundamental que os investidores estejam atentos aos riscos. Os FIDCs podem conter recebíveis de empresas com diferentes níveis de qualidade de crédito. Por isso, uma análise criteriosa e uma due diligence bem conduzida são indispensáveis. Em síntese, a expansão dos FIDCs representa um avanço no mercado financeiro brasileiro, ao atender simultaneamente à demanda por investimentos mais rentáveis e à
necessidade das empresas por liquidez. Com a contínua evolução do ambiente econômico, espera-se que esse mercado mantenha sua trajetória de crescimento. Em abril, segundo dados da ANBIMA, o volume alocado em FIDCs atingiu R$ 587 bilhões — já superior ao dos fundos de ações, com R$ 567 bilhões.
Superar o CDI no longo prazo.
26 de março de 2021
NEST INT BZ
est Gestão de Patrimônio / Nest Asset Management
Banco Daycoval S.A.
Banco Daycoval S.A.
R$ 187.264.659,74
R$ 147.091.034,27
1,07% a.a. (máx. 2,40% a.a.)
10% do que exceder 100% do CDI
Longo prazo
Não há
R$ 1.000,00
R$ 500,00
D+0 (dia útil) para aplicações efetuadas até às 14h30
D+60 (dias corridos), com liquidação / D+1 (dia útil)
pci@bancodaycoval.com.br ou no telefone 0800 7750500
0800 7770900
39.806.561/0001-18