Nesta carta referente a julho, analisamos o Boletim Econômico nº 106, publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A análise quantitativa do mercado de crédito, com base no documento, considerou o índice médio de probabilidade de inadimplência (“default”) das empresas listadas na B3. Esse indicador reflete o risco médio de crédito das companhias não financeiras negociadas em bolsa. No segundo trimestre de 2025, o índice manteve-se estável em 2,0, indicando um nível moderado de risco.

No ano, observou-se uma redução nas emissões de debêntures, que totalizaram R$ 185,3 bilhões, ante R$ 225,1 bilhões em 2024. Em contrapartida, as emissões de notas promissórias cresceram significativamente, alcançando R$ 30,2 bilhões. Já os Certificados de Recebíveis (CRI e CRA) apresentaram retração.

Os FIDCs seguiram resilientes, com emissões acumuladas de R$ 65,8 bilhões até o segundo trimestre de 2025, superando os R$ 58,6 bilhões registrados no mesmo período de 2024.Esses dados evidenciam que, apesar da desaceleração em algumas categorias de ativos de crédito, outras – como notas promissórias e FIDCs – mantiveram trajetória de crescimento. O risco de crédito permaneceu estável e a liquidez do mercado apresentou melhora. A captação em ativos e fundos de crédito segue em curso.

Comunicamos também que a assembleia sobre a cisão do Ceter FIC FIDC foi aprovada. Apenas dois fundos exclusivos, migrarão para o fundo da cogestora – representando cerca de 20% do patrimônio líquido. A partir de outubro, a gestão do Ceter FIC FIDC será realizada exclusivamente pela est Gestão de Patrimônio.

Agradecemos aos cotistas pelo apoio contínuo e pela parceria de sempre.